Conclusão

A Revolução Francesa significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa é um marco na História da nossa civilização e eu digo novamente: Vive La France!

A Burguesia no Poder

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

Fase do Terror

Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os Girondinos representam a alta burguesia e querem evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os Jacobinos representam a baixa burguesia e defendem uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os Jacobinos são radicais e defendem também profundas mudanças na sociedade que beneficia os mais pobres.

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte. A violência e a radicalização política marcam este período.

A Revolução Francesa

Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento traz significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo!

Vive La France!

Queda da Bastilha

A situação social é tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luís XVI. O primeiro alvo dos "revolucionários" foi a Bastilha. A Queda da Bastilha marca o ínicio do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários é "Liberté, égalité, fraternité" que significa liberdade, igualdade e fraternidade, pois resume muito bem os desejos do terceiro estado francês.

França Século XVIII

A situação da França é de extrema injustiça social. O Terceiro Estado é formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos são pagos somente por este 

segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.

A França é um país absolutista. O rei governa com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Existe também a falta de democracia, pois os trabalhadores não podem votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas são presos na Bastilha (Prisão política da monarquia) ou condenados à morte.

A sociedade francesa é estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, esta o clero, a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que vivem de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade é formada pelo terceiro estado (Trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustenta toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior é a condição de vida dos desempregados que aumentam em larga escala nas cidade francesas.

A vida dos trabalhadores e camponeses é de extrema miséria, portanto, desejam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, deseja uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.